Inicialmente, Amanda Palmer chamou a atenção ao formar dupla com Brian Viglione e criar “The Dresden Dolls”, em Boston, no começo deste novo século. Definindo-se como um grupo que fazia um “cabaré punk brechtiano” e engrossando o movimento de bandas do estilo dark cabaret, o primeiro disco foi “A is for Accident”, lançado pela Important Records, em 2003. Depois, vieram mais três discos: The Dresden Dolls, de 2004; Yes, Virginia, em 2006 e No, Virginia, de 2008. No mesmo ano, Amanda lançou o seu trabalho solo intitulado "Who Killed Amanda Palmer"; na época, usou uma estratégia viral: criou um perfil no site Bandcamp.com e lançou o projeto "Amanda Palmer Performs The Popular Hits of Radiohead on Her Magical Ukulele"; como o próprio nome dizia, ela interpretou de maneira pessoal alguns hits do Radiohead tocando “ukelele” e disponibilizou para a venda, com um preço mínimo que cobria apenas os royalties de uso das músicas do Radiohead. Como o publico podia pagar o quanto quisesse além do mínimo, este hype, segundo o site, gerou 15 mil dólares em apenas três minutos e daí por diante seu nome não só ficou ligado a uma sofisticada concepção musical, como também ao uso inteligente do mercado fonográfico atual.
Com uma beleza própria, domínio de composições e de instrumentos, arranjos que fogem do lugar comum, minimalistas e sem forçar um modernismo criando uma atmosfera envolvente, aliados a uma performance afinada e precisa, Amanda está lançando seu segundo disco : “Amanda Palmer Goes Down Under”, atestando seu talento. O disco mistura gravações ao vivo feitas(com o próprio nome do disco denota) na Austrália e Nova Zelândia, ao longo de sua turnê no início de 2010, participações especiais, covers e composições próprias, uma colagem de bom gosto e provocativa, um bom exemplo de música hibrida e irrequieta, o verdadeiro “veneno antimonotonia”.
Com uma beleza própria, domínio de composições e de instrumentos, arranjos que fogem do lugar comum, minimalistas e sem forçar um modernismo criando uma atmosfera envolvente, aliados a uma performance afinada e precisa, Amanda está lançando seu segundo disco : “Amanda Palmer Goes Down Under”, atestando seu talento. O disco mistura gravações ao vivo feitas(com o próprio nome do disco denota) na Austrália e Nova Zelândia, ao longo de sua turnê no início de 2010, participações especiais, covers e composições próprias, uma colagem de bom gosto e provocativa, um bom exemplo de música hibrida e irrequieta, o verdadeiro “veneno antimonotonia”.